Como comecei na fotografia feminina

Depois que iniciei na fotografia feminina descobri que tinham vários nomes como boudoir, intimista, sensual, nú artístico … mas seja lá como for o nome, me encantei com a coragem de uma mulher que me fez o inusitado convite.

Eu já trabalhava como fotógrafa e jornalista quando recebi uma proposta de uma maravilhosa amiga de trabalho. A ideia era fazer umas fotografias dela e transformar em revista para presentear o marido. Achei a proposta ousada e destemida de uma mulher inteligente e exuberante chamada Kátia, claro que aceitei o desafio no mesmo instante. Era o ano de 2011.

Ela me emprestou um vasto material impresso, especificamente direcionado ao público masculino, para analisar e planejar como seriam as poses, o local e o figurino do ensaio fotográfico. Quanto mais eu foleava as revistas mais ideias surgiam em minha mente. Fiquei empolgada e comprei diversas revistas técnicas que abordavam sobre o nú feminino de forma criativa e me interessei por um livro que falava especificamente do ensaio Boudoir que me encantou.

A sessão de fotos começou com o nascer do sol na região da Barra do Jucu, em seguida fomos para uma aconchegante casa em Ponta da Fruta e saimos quando o sol enfraquecia no horizonte. Será que tive tempo o bastante para fotografar? Confesso que me empolguei neste dia. Passamos horas escolhendo o figurino, conversando e fotografando. Eu simplesmente não vi o tempo passar nesta vivência fotográfica.

O convite da maravilhosa kátia mudou a minha vida! Essa experiência foi transformadora! Depois desse ensaio fotográfico passei a incentivar as minhas futuras fotografadas a registrar sua beleza com um pouco mais de ousadia. Algumas aceitavam a oferta o que alegrava às minhas lentes.

Naquele tempo eu estava certa de que queria fotografar especificamente mulheres de forma mais intimista. Mas ainda não foi o tempo em que escolhi dedicar-me somente à fotografia feminina. Continuei fotografando o que aparecia e passando meus dias em ambientes coorporativos como jornalista. E, claro, dedicando-me a tarefa mais importante da minha vida: ser mãe, que é uma história paralela na vida das mulheres que trabalham e priorizam a educação e o amor no cuidado com os filhos.

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